Recomendações da OMS para o Parto

     Algumas das Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) Para o Pré-natal e Parto
     Práticas que devem ser estimuladas:
No pré-natal:      

  • Plano de parto, feito em conjunto com a mulher;
  • Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal;

  Durante o parto:




  • Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante todo parto;
  • Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto;
  • Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações;
  • Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto;
  • Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto;
  • Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e parto;
  • Fornecimento de todas as informações e explicações que a mulher desejar;
  • Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas de relaxamento;
  • Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente;
  • Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto;
  • Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto;
  • Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo por meio do uso do partograma da OMS;
  • Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre aleitamento materno; 








Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas:
Conforme Recomendações da Organização Mundial da Saúde


  • Uso rotineiro de enema;
  • Uso rotineiro de tricotomia;
  • Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto;
  • Cateterização venosa profilática de rotina;
  • Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto;
  • Exame retal;
  • Uso de pelvimetria por Raios-X;
  • Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos;
  • Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto;
  • Esforço de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o 2º estágio do trabalho de parto;
  • Massagem e distensão do períneo durante o 2º estágio do trabalho de parto;
  • Uso de comprimidos orais de ergometrina no 3º estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou controlar hemorragias;
  • Uso rotineiro de ergometrina parenteral no 3º estágio do trabalho de parto;
  • Lavagem uterina rotineira após o parto;
  • Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto; 


Práticas em relação às quais não existem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara 
Que devem ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas esclareçam a questão:

  • Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas e estimulação dos nervos;
  • Amniotomia precoce (romper a bolsa quando a dilatação não passou ainda de 6 cm);
  • Pressão do fundo uterino durante o trabalho de parto;
  • Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto;
  • Manipulação ativa do feto no momento do parto;
  • Uso rotineiro de ocitocina de rotina, tração controlada do cordão, ou sua combinação durante o 3º estágio;
  • Clampeamento precoce do cordão umbilical;
  •   
  •    Estimulação do mamilo para estimular as contratilidades uterina durante o 3º estágio do trabalho de parto. 
Práticas freqüentemente usadas de modo inadequado:
  • Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto;
  • Controle da dor por agentes sistêmicos;
  • Controle da dor por analgesia peridural;
  • Monitoramento eletrônico fetal;
  • Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto;
  • exames vaginais repetidos ou freqüentes, especialmente por mais de um prestador de serviço; 
  • Correção da dinâmica com utilização de ocitocina;
  • Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto;
  • Cateterização da bexiga;
  • Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário;
  • Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto;
  • Parto operatório;
  • Uso liberal e rotineiro de episiotomia;
  • Exploração manual do útero após o parto.  








DrAlberto Jorge de Sousa Guimarães 
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